"[SONETO DA SOLIDÃO]".
Sentado à beira do abismo,
fitando o horizonte sem fim,
senti a dor do seu cinismo,
despertou a solidão em mim.
Deu-me vontade de lançar,
desse alto profano infinito,
copulado no meu desgraçar,
esse coração triste e aflito.
Num voo de ave ferida,
sem forças para voar,
volta a solidão mantida,
andando infeliz a pensar,
daquela dolorosa partida,
que tanto me fez chorar...
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